Cecília Meireles


Há um arco-íris ligando o que sonha e o que entende – e por essa frágil ponte circula um mundo maravilhoso e terrível, que os não iniciados apenas de longe percebem, mas de cuja grandeza se vêem separados por muralhas estranhas, que tanto afastam como atraem.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Potencializando

Potencializando

As mulheres tem uma característica interessante e a maioria nem se dá conta disso. Algo que as diferencia dos homens em relação a forma de sentir prazer.

Homens, em sua quase totalidade, são imediatistas e circunstanciais em relação ao seu prazer. Começo, meio e fim se desenrolam dentro do espaço de tempo em que a interação dura.

Talvez, pelo fato de já nascerem com o seu prazer e clímax já incorporado e garantido, se satisfazem com isso ocupando uma espécie de zona de conforto.

Mulheres, pelo contrário, tem que aprender a sentir prazer e consequentemente a atingir o orgasmo. Mas fácil para umas, impossível para outras e muito difícil para a grande maioria, o orgasmo feminino é algo tão complexo em sua natureza que acaba sendo algo muito particular de cada uma. Cada fêmea da espécie humana sente prazer de forma muito particular e tem um caminho próprio para chegar ao seu clímax. Para algumas felizardas... mais de um tipo.

Enquanto para o homem em sua maioria, o orgasmo é algo puramente físico, para as mulheres tudo acontece no maior órgão sexual do corpo humano... o cérebro.

Esse constante exercício feminino de descobertas em relação a sua sexualidade, acaba resultando um efeito colateral interessante para as mulheres... elas começam a “brincadeira” logo que o ato é combinado.

Simplesmente elas começam todo o processo de sensações e sentimentos muito antes da interação física em si, as vezes com dias de antecedência. A coisa toda fica rodando e ricocheteando pela cabeça da mocinha, alavancando assim, a intensidade do evento... quando ele finalmente ocorrer.

No BDSM, essa característica feminina deve ser explorada por um bom dominante, potencializando o que acontece automaticamente em uma posse feminina e ensinado a uma posse masculina, através de um treinamento específico, a sentir prazer com um órgão sexual que não utiliza normalmente.

Poucos são os iluminados que já entenderam que o cérebro é o órgão sexual correto a ser “massageado” em qualquer relação sexual de alto nível. No BDSM, como se busca sempre o prazer extremo, saber massagear o cérebro do parceiro é uma das melhores coisas que um bom Dominante deve investir tempo em se aprimorar.

GLADIUS MAXIMUS